A busca por justiça das operárias das fábricas de relógio que se contaminaram com rádio No início do século XX, o rádio era a última moda. A substância reluzente, descoberta por Marie e Pierre Curie em 1898, era tida como um elemento revolucionário, a maior descoberta da história. O rádio era um bálsamo magnífico; comprimidos, manteiga, creme dental e tônicos radioativos eram comercializados, e clínicas e spas prometiam restaurar a vitalidade dos idosos. Naquela época, o rádio brilhava como uma boa ação em um mundo perverso. Ele estava em todos os lugares: mercearias, teatros, farmácias, nos ponteiros dos relógios e dentro de casa. E, enquanto consumiam doses absurdas do “sol líquido”, vendido à exaustão como inofensivo, ninguém sabia que, na verdade, o rádio era capaz de destruir o tecido humano. Radioativas: As Mulheres que Lutaram contra o Tempo é resultado da pesquisa minuciosa da autora e editora Kate Moore. Em 2015, ela dirigiu uma peça teatral sobre as operárias das fábricas de relógios que trabalhavam pintando mostradores e acabaram mortalmente contaminadas pela substância. Envolvida pela história e pelo grito de justiça das garotas, decidiu mergulhar ainda mais fundo e garantir, através de seu relato contundente, que a história delas jamais fosse esquecida. Nos ateliês das fábricas, garotas inebriadas pelo glamour de trabalhar com o rádio passavam dias cercadas por nuvens cintilantes de pó radioativo, que as cobria da cabeça aos pés. O emprego era extremamente desejado; elas eram garotas de sorte. Mas quando elas começam a adoecer e a questionar os empregadores, que ignoram os efeitos colaterais, se inicia uma luta por justiça e uma história inspiradora de bravura e resistência que mudou os paradigmas dos direitos trabalhistas e segurança no trabalho — e salvou milhares de vidas. Radioativas: As Mulheres que Lutaram contra o Tempo, mais um título de não ficção que chega para integrar a marca DarkLove da DarkSide® Books, retrata um dos maiores escândalos da história norte-americana do início do século passado. Com uma voz única e cativante, Moore destrincha as histórias dessas garotas corajosas que batalharam pelos seus direitos e fizeram questão de serem ouvidas. “Neste livro emocionante e impecável, Moore relata a história chocante de como o sistema corporativo e jurídico norte-americano do início do século xx silenciou dezenas de operárias envenenadas pela radiação… a narrativa de Moore é forte e lírica… cinco estrelas.” — Mail on Sunday — “Na combinação perfeita de história, ciência e relatos pessoais, este livro minucioso lança uma nova luz sobre o rádio, este elemento singular, e o papel que desempenhou na mudança dos direitos dos trabalhadores. É impossível ignorar as histórias extraordinárias dessas mulheres em um relato que comprova que, agora mais do que nunca, não podemos nos dar ao luxo de ignorar a ciência.” — Bustle — Kate Moore é autora bestseller do Sunday Times, editora de livros e ghostwriter. em 2015, dirigiu a aclamada produção de These Shining Lives, peça teatral sobre as garotas do rádio, e achou a história das pintoras tão influente que se flagrou inspirada para escrever este livro. ela acompanhou cada passo dado pelas garotas do rádio e garantiu que não fossem esquecidas.