Divinos Rivais (Divinos Rivais, #1)

Divinos Rivais (Divinos Rivais, #1)

Rebecca Ross

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Após séculos adormecidos, os deuses estão em guerra novamente. No entanto, a única preocupação de Iris Winnow, uma jovem jornalista de dezoito anos, é manter sua família unida e em segurança. Enquanto a mãe de Iris sofre para superar um vício e o irmão está desaparecido em meio às trincheiras da guerra, a melhor forma de a garota atingir seu objetivo é conquistando a vaga de colunista no jornal onde trabalha, a Gazeta de Oath. Enquanto isso, para lidar com suas preocupações, Iris escreve cartas para o irmão. Porém, misteriosamente, elas vão parar nas mãos de Roman Kitt, seu insensível e fascinante rival na redação do jornal. Quando ele passa a responder anonimamente as cartas, os dois criam uma conexão mágica que seguirá Iris até a linha de frente da batalha, em uma busca por seu irmão, pela salvação da humanidade e pelo amor.

Publication Year: 2023


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  • silkcaramel
    Mar 13, 2025
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  • Shmish
    Apr 20, 2025
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  • viihast
    Apr 09, 2025
    Enjoyment: Quality: Characters: Plot:

    "Divinos Reais" é uma boa romantasia, mas nada excepcional.

    Com uma premissa boa, o livro foi dividido em 3 partes, sendo que o início da história foi bem demorada e arrastada, demorou alguns capítulos para de fato começar a engatar no plot do livro, e mesmo quando engatou não foi nada "wow". Já na segunda parte a história começa a se desenrolar e a melhorar.

    A parte da fantasia me fez questionar diversas vezes onde é que estava. Deuses, magias e maquinas que teletransportam cartas não foram impactantes o suficiente para mim. Passei boa parte do livro lendo como se fosse um simples romance com enimies to lovers.

    Algumas coisas achei que foram mostradas muito rápidas, faltando bastante desenvolvimento, outras coisas sem nexo e alguns furos, personagens que aparecem e sumiram do nada.

    Os capítulos curtos e a fluidez da escrita da autora compensam a história, e isso faz com que a leitura se torne agradável e para mim foi o ponto chave do livro, se não fosse por isso, teria pensando em abandonar.

    As minhas partes favoritas, de longe, foram as cartas que eram trocadas entre eles. Muitas deles conseguiram me deixar emocionadas e de certa forma achou que precisava daquelas cartas também, muito emocionante a forma como eles passam força um para o outro mesmo "não sabendo" quem está por trás das cartas.

    Achei interessante que mesmo sendo "rivais" ambos se respeitam desde do início, logicamente vivem implicando um com outro, mas não passa para algo mais sério, muito pelo contrário. É bem interessante a dinâmica dos dois, e isso também foi um ponto positivo na história.

    A autora aborda tópicos bem importantes, como o luto, a família, a guerra, e isso traz equilíbrio para a história com certas frases impactantes.

    Pela divulgação e indicações que a duologia recebeu, esperava algo melhor, não diria que é algo excepcional, mas é uma leitura leve, gostosinha, e vale a leitura, principalmente para aqueles que gostam de capítulos bem curtinhos.





    "— É como usar sapatos apertados — sussurrou ela. — A cada passo, você percebe. Que nem bolhas no calcanhar. É como ter um cubo de gelo que nunca derrete no peito, e só dá para dormir por poucas horas, porque você está sempre pensando em onde a pessoa está, e as preocupações acabam se infiltrando nos sonhos. Se a pessoa está viva, ferida, doente. Há dias em que você deseja tomar o lugar dela, custe o que custar, apenas para sentir a paz de saber seu destino."

    "Acho que todos usamos armaduras. Acredito que quem não as usa é tolo e arrisca a dor de se ferir nas pontas afiadas do mundo inúmeras vezes. Se aprendi algo com tais tolos, no entanto, é que vulnerabilidade é uma força que a maioria de nós teme. É preciso coragem para tirar a armadura, para permitir que as pessoas nos vejam como somos. Às vezes, me sinto como você: não posso correr o risco de que me vejam como sou. Porém, há também uma voz baixinha lá no fundo, uma voz que diz: 'Você perderá tanto ao se resguardar dessa forma.' Talvez comece com uma pessoa. Alguém em quem você confia. Você tira um pedaço da armadura para ela; deixa a luz entrar, mesmo que isso faça você se encolher. Talvez seja assim que aprendamos a ser suaves, mas fortes, mesmo com medo e insegurança. Uma pessoa, uma peça de aço."

    "Porém, percebo que as pessoas são apenas pessoas, que carregam os próprios medos, sonhos, desejos, dores e erros. Não posso esperar que outra pessoa me complete; devo fazer isso sozinha. E acho que estive escrevendo para mim este tempo todo, para entender minha dor, minhas preocupações, meu emaranhado de ambições. Mesmo agora, penso em como é simples me perder nas palavras e, ainda assim, descobrir quem sou."

    "Ajuda saber que hoje não estou sozinha, mesmo que sentada no silêncio e na escuridão."

    "— Mães sabem de tudo, minha filha — disse Aster, com uma piscadela."

    "Porém, o tempo irá curá-la devagar, como faz comigo. Há dias bons e dias difíceis. Seu luto nunca terá fim por completo; sempre vai acompanhá-la — uma sombra que você carrega em sua alma —, mas se tornará mais fraco conforme sua vida se tornar mais forte. Você aprenderá a viver afastada dele outra vez, por mais impossível que pareça. Outros que compartilham sua dor também a ajudarão a sarar. Porque você não está só. Não no medo, nem no luto, nas esperanças ou nos sonhos.
    Você não está só."

    "Se encontrar algo de bom, não solte. Não pode perder tempo preocupado com coisas que, no fim, não terão importância. Em vez disso, é preciso se arriscar pela luz."

    "— E vai deixar ela escapar, então? Ele ficou paralisado. Como responder?
    — Acho que não tenho muita escolha, vó.
    A avó bufou e deu um tapinha na mão dele.
    — Sempre há escolha. Vai deixar seu pai escrever sua história, ou você mesmo vai escrevê-la?"

    "Uma guerra entre deuses não é o que se espera.
    O que se espera é o que a história conta dos assuntos mortais: batalhas que duram dias e noites, bloqueios, muitas mortes, racionamento de comida, táticas e generais implacáveis, missões secretas que levam a sucessos surpreendentes e uma bandeira branca de rendição. Esperam-se números, mapas muito protegidos e um mar de uniformes.
    Porém, uma guerra também é uma cidade que precisa se trancar à noite para não permitir que cães à espreita percebam sua luz. É uma cidade que precisa ser ainda mais vigilante durante o dia, preparada para as consequências devastadoras provocadas por algo tão banal e comum quanto caminhar pela rua em que você cresceu.
    É uma escola transformada em enfermaria, repleta de corpos, almas e vidas feridas, mas também pessoas tão cheias de coragem, esperança e determinação que isso obriga você a se analisar no espelho quando está a sós para encontrar e nomear o que se esgueira dentro de si. Alívio, vergonha, admiração, tristeza, esperança, encorajamento, temor, fé. E faz com que você se pergunte por que tais coisas estão aqui em seus ossos, quando você ainda não se entregou a algo tão altruísta.
    É se perguntar o que o amanhã trará. O que a hora seguinte trará. O que o minuto seguinte trará. O tempo de repente parece mais afiado do que uma faca roçando a pele, capaz de cortar a qualquer momento."

    "— Hoje em dia, acho que tudo é possível, Iris."

    "Não creio que você perceba a força que tem, porque às vezes a força não está nas espadas, no aço ou no fogo, como tão frequentemente nos fazem acreditar. Às vezes, se encontra nos lugares quietos e suaves. Em segurar a mão de alguém em luto. Em escutar os outros. Em se prontificar, um dia após o outro, mesmo em momentos de cansaço, de medo ou de simples incerteza."

    "Você não sabe o que virá nos dias pela frente, mas está indo bem. Você é muito mais forte do que pensa, do que sente. Não tema. Continue."

    "Pelo menos Roman voltara a chamá-la de Winnow. Aquilo era mais familiar; sabia o que esperar dele quando a chamava pelo sobrenome. As provocações, a ironia, as carrancas. Quando ele a chamava de Iris… era como um território inteiramente novo, que às vezes a assustava. Como se ela se aproximasse da beirada de um grande penhasco."

    "— Está surpresa com minhas respostas, Winnow?
    — Que nada, Kitt. Sempre soube que você era meu oposto. Inimigos normalmente são assim.
    — Prefiro o título de antigo rival — disse ele, e abaixou o olhar para os lábios dela."

    "Eu e você… precisamos ficar juntos. Somos melhores assim."

    "Suas cartas foram uma luz a me guiar. Suas palavras? Um banquete divino que me alimentou nos dias em que eu estava faminto."

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