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Cinderela está morta há duzentos anos, e o conto de fadas acabou. Em um reino onde as mulheres são vistas como objetos, uma menina vai contrariar tudo e a todos para poder ter a escolha de amar livremente e decidir o próprio destino. A pré-venda acompanha marcador de páginas. Dois séculos após Cinderela ter encontrado o seu Príncipe Encantado, a magia parece ter abandonado o reino de Mersailles. Cinderela e a fada madrinha não passam de lendas, e o reino está há décadas sob o controle de reis tirânicos. Ao completar dezesseis anos, todas as jovens são obrigadas a participar do Baile Anual, onde os homens do reino vão para escolher jovens esposas. Não ser escolhida é uma sentença de ruína tanto para a garota quanto para a sua família. Sophia está se preparando para seu primeiro baile, mas o que realmente deseja é se casar com Erin, sua melhor amiga. No dia do baile, Sophia toma a decisão desesperada de fugir, indo parar no mausoléu da Cinderela. Lá, ela encontrará uma aliada inesperada, alguém com respostas para os mistérios envolvendo as lendas que giram em torno da mítica história da Cinderela. Juntas, elas vão enfrentar a tirania opressora do rei e de uma sociedade patriarcal que impede que as pessoas sejam livres. Cinderela está morta é uma versão moderna e feminista do clássico conto de fadas. Com uma protagonista negra e LGBTQ+, vai fazer os leitores questionarem as histórias que conhecem tão bem, e torcer para as garotas que têm a coragem e força de quebrar as barreiras de um mundo que insiste em tentar dizer quem elas deveriam ser e quem deveriam amar.
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Não consigo pôr em palavras o quanto este livro, para mim, é perfeito em todas as suas formas. Desde a escrita que te envolve desde a primeira página, á história bem construída, aos plot twists bem colocados e personagens cativantes e, em sua maioria, bem desenvolvidos e trabalhados. Na minha opinião, é uma "releitura" que transformou um conto tão antigo em algo poderoso, em símbolo de luta e de resistência.
Cinderela não está morta conta não só a história de uma menina contra o mundo, mas sim a história de várias mulheres contra uma sociedade que as controla, as trata como mercadoria, ou menos que isso. Sophia é símbolo de força, e prova para toda menina e mulher, para toda pessoa, na verdade, que você pode sim fazer a diferença, e que você nunca está sozinha para enfrentar o mundo.
Esse livro se tornou definitivamente um dos meus favoritos com todos os seus aspectos incríveis. Estou perdidamente apaixonada por ele.
Não se cale. Erga sua voz. Seja a luz na escuridão.