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Se pudesses escolher a melhor vida para viver, o que farias? No limiar entre a vida e a morte, depois de uma vida cheia de desgostos e carregada de remorsos, Nora Seed dá por si numa biblioteca onde o relógio marca sempre a meia-noite e as estantes estão repletas de livros que se estendem até perder de vista. Cada um desses livros oferece-lhe a hipótese de experimentar uma outra vida, de fazer novas escolhas, de corrigir erros, de perceber o que teria acontecido se tivesse escolhido um caminho diferente. As possibilidades são infinitas e vários horizontes se abrem à sua frente. Mas será que algum desses caminhos lhe proporciona uma vida mais perfeita do que aquela que conheceu? Na altura da escolha final, Nora terá de olhar para dentro de si mesma e decidir o que de facto lhe preenche a vida e o que faz com que valha a pena vivê-la. A Biblioteca da Meia-Noite transformou-se num bestseller a nível internacional, com um milhão de livros vendidos em todo o mundo.
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Esse livro me surpreendeu, qualquer expectativa que coloquei em cima dessa leitura foi superada.
Me fez refletir sobre inúmeras coisas em relação a vida, principalmente as analogias com o jogo de xadrez em si, já que passei boa parte da minha vida em competições de xadrez ou então treinando.
Como espírita, esse tema de viver várias vidas não é novidade, mas mesmo não sendo um livro espírita de fato, a dinâmica acaba lembrando um pouco.
É um livro sobre arrependimentos, sobre o que você quer de sua vida, e sempre tem uma pergunta que te deixa pensativa.
A leitura em si é bem fluida, com uma história muito envolvente e que te prende do início ao fim.
Não entendi muito do hype em cima desse livro. É um excelente livro, sem dúvidas, mas não sei se merece esse fuzuê todo. Mas enfim, recomendo para aqueles que gostam de uma leitura mais reflexiva.
É um ótimo livro para refletir sobre como estamos levando nossas vidas, sobre como estamos tratando as pessoas e as coisas ao nosso redor, sobre o que estamos dando importância.
"Todo mundo tem uns lances de saúde mental."
"Nunca é tarde demais para correr atrás de um sonho."
"Todos nós temos opção, Nora. Existe esse lance do livre-arbítrio."
"Entre a vida e a morte, há uma biblioteca — disse ela. — E, dentro dessa biblioteca, as prateleiras não têm fim. Cada livro oferece uma oportunidade de experimentar outra vida que você poderia ter vivido. De ver como as coisas seriam se tivesse feito outras escolhas..."
"Você teria feito algo diferente, se houvesse a chance de desfazer tudo de que se arrepende?"
"Você não vai até a morte. A morte vem até você."
"Cada vida contém muitos milhões de decisões. Algumas grandes, algumas pequenas. Mas cada vez que uma decisão é tomada em detrimento de outra, os resultados são diferentes. Ocorre uma variação irreversível, o que, por sua vez, leva a outras variações."
"Você tem tantas vidas quanto tem possibilidades. Há vidas em que você toma diferentes decisões. E essas decisões levam a resultados distintos. Se tivesse feito
"Sei muito sobre o hoje. Mas não sei o que acontece amanhã."
"Às vezes, os arrependimentos não são baseados em fatos. Às vezes, os arrependimentos são apenas... — Ela procurou a expressão apropriada e a encontrou. — O maior papo-furado."
"(...) às vezes, a única maneira de aprender é vivendo."
"A única maneira de aprender é vivendo."
"Arrependimentos não somem. Não são picadas de mosquito. Eles coçam para sempre."
"A torre é a minha peça favorita. É aquela que você acha que não precisa vigiar. É uma peça simples. Você fica de olho na rainha, nos cavalos e no bispo, porque eles é que são traiçoeiros. Mas é a torre que com frequência te derruba. A simplicidade nunca é exatamente o que parece."
"(...) talvez não existam caminhos fáceis. Só caminhos."
"(...) as coisas seriam bem mais fáceis se a gente entendesse que não existe um certo modo de viver que nos torne imunes à tristeza. E que a tristeza é parte intrínseca do tecido da felicidade. Não dá pra ter uma sem a outra. Obviamente, elas vêm em diferentes graus e doses. Mas não há uma vida sequer em que a pessoa possa existir num estado permanente de felicidade absoluta. E imaginar que existe uma vida assim só acrescenta mais infelicidade à nossa vida."
"Nunca subestime a grande importância das coisas pequenas."
"Precisamos ser somente uma pessoa.
Precisamos sentir apenas uma existência.
Não precisamos fazer tudo a fim de ser tudo, porque já somos infinitos. Enquanto estamos vivos, carregamos em nós um futuro de possibilidades multifacetadas."
"(...) sejamos gentis com as pessoas em nossa própria existência. Olhemos para cima, de vez em quando, do ponto em que estamos, porque, onde quer que estejamos, o céu acima de nós se estende infinitamente."
"(...) é essa a beleza da coisa, não é mesmo? Você simplesmente não sabe como termina."