"Namorando com um vampiro" continua na mesma pegada de "Morando com um vampiro" e a autora não economizou na comédia romântica, ambos foram leituras medianas mas que me ajudam a relaxar depois de leituras mais densas e complexos, então os dois volumes da série "My Vampire" são excelentes para rir e se divertir.

Nesse segundo livro, finalmente acompanhamos mais um pouco sobre Reginald Cleaves, vampiro amigo de Frederick, e também Amelia Collins, uma garota que depois de passar tantos anos solteira, começa a se preocupar com os comentários e pressões dos familiares, então Amelia e Reginald acabam virando namorados de mentirinha, e durante a leitura, acompanhamos as confusões que eles se metem, como lidam com o fato do Reginald ser um vampiro, a dinâmica da família da Amelia.

Gostei que nesse livro, mesmo tendo foco Reginald, a autora também acaba nos dando atualizações do relacionamento entre Frederick e Cassie.

É uma leitura bastante agradável, divertida, a dinâmica de ser um vampiro é, para mim, o ponto chave da história. Achei perfeito o time de lançamento do livro, pois consegui ler o primeiro no ano anterior e quando peguei para ler a sequência, consegui ler sem criar uma comparação entre os casais, e isso foi muito bom, sinto que se tivesse encarado o livro em inglês após a leitura do primeiro, teria atrapalhado.

Enfim, é um ótimo livro, nada muito "wow", mas serve para relaxar e nos divertir, então a leitura foi super válida e estou animada para o terceiro livro.





• SPOILERS | Quotes, Notes & Highlights •

"Assim como minha posse mais preciosa: uma pintura a óleo de Edward Cullen, cintilante e magnífico, olhando melancolicamente para o horizonte, que ficava na parede acima da pia.
(Não estava nem aí para o que Frederick achava de Crepúsculo. Eu amava Edward Cullen. Conseguir ler mentes? Épico. Mais uma vez, me perguntei se a menina nitidamente fumada que havia me vendido no quadro quinze anos antes realmente acreditava no que dizia quando comentou que o brilho da pintura era mágico.)"

"Minha terapeuta provavelmente me incentivaria a mandar minha família parar ou simplesmente aceitar que eles eram assim e aprender a ignorar. Só que eu andava tão ocupada com o trabalho que fazia meses que não ia a uma consulta."

"— Ninguém vai se apaixonar por mim — falei.
— Você não tem como saber — rebateu ela. — Esses namoros de mentirinha sempre acabam se transformando em amor verdadeiro."

"Ele era meio estranho, fato. Ali no café até parecia normal, mas na noite anterior… Por outro lado, eu também era meio estranha, não? Todo mundo era, de uma maneira ou de outra."

"— A verdade é que gosto de deixar você feliz.— Reggie balançou a cabeça. — Tenho medo de pensar demais no que isso significa, porque, sinceramente, nem consigo lembrar a última vez que eu quis fazer alguma coisa por outra pessoa, só por fazer. Sem segundas intenções. — O olhar que ele me dirigiu foi tão intenso que precisei desviar o rosto. — Mas sou capaz de enfrentar uma nevasca só pra ver você sorrir."

"— Todo mundo morre — disse Reggie, como se lesse meus pensamentos, a voz pouco mais que um sussurro. — Todo mundo que não é um vampiro morre. E até mesmo vampiros começam a ficar meio esquisitos depois de uns quinhentos anos. — Ele manteve os olhos fixos no chão. — Fiz algumas coisas de que não me orgulho. Preguei peças, e coisa pior… Tudo porque… — Ele olhou para mim. — Provavelmente porque tinha medo de me aproximar das pessoas. Porque me aproximar das pessoas só levaria a dor."