Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – aparentemente sem problemas – a participar de uma roleta-russa? Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio. Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte de seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo maior começa a se revelar.
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Eu já vou começar essa resenha com a única pergunta possível: como será que ta a terapeuta do Raphael Montes? Um beijo pra terapeuta do Raphael Montes.
Confesso que cheguei em “Suicidas” cheia de apreensão, curiosidade e uma lista de gatilhos (listados no final da resenha). Já havia lido outros trabalhos do autor e sabia o que esperar, ou assim eu pensava.
“Suicidas” é envolvente, curioso e claustrofóbico do melhor jeito possível. A narrativa dividida em três é extremamente dinâmica e foi uma das partes principais para minha imersão na história.
Apesar dos momentos difíceis (sim, estou falando de você capítulo 25) pedirem um respiro, a leitura flui extremamente bem.
Saio dessa leitura com a vontade de um romance fofinho e a certeza de que nada é o que parece.
Mil beijos da sua resenhista,
Lulu
TW: suicídio (tentativa e incentivo também), violência, assassinato, tortura, necrofilia, gore, consumo de drogas e álcool, homofobia, gordofobia, violência doméstica e pedofilia (menção).
Esse livro é NOJENTO. Desde o começo, me senti desconfortável lendo. "Ah, mas um bom suspense faz voce sentir isso", talvez, mas esse definitivamente nao é o caso. A história é horrível, os personagens são doentes, nojentos e odiosos ate a respiração. O plot foi a coisa mais idiota do mundo, e por mil vezes, eu pensei em abandonar o livro. E alem de tudo, a leitura foi lenta. Menos de 350 páginas mas parecia que tinha 600. Definitivamente nao pretendo ler mais nada do Raphael, acho que junto com "Uma mulher no escuro", "Jantar Secreto" e "O Vilarejo", ja deu pra ver que ele é bem meia boca e os plots, junto com a história como um todo, são mais do tipo 'ah, vou escrever atrocidades (99% das vezes envolvendo mulheres) e chocar o leitor e boom, thriller do seculo." Horrível, horrível, horrível. E sei que tem gente que vai dizer "ah, mas vc nao deve ter entendido como ele foi um gênio nesse livro", e sinceramente? Nao dou a mínima, que ele seja 'gênio' mas bem longe das minhas leituras.