Um porão, nove jovens e uma Magnum 608. O que poderia ter levado universitários da elite carioca – aparentemente sem problemas – a participar de uma roleta-russa? Um ano depois do trágico evento, que terminou de forma violenta e bizarramente misteriosa, uma nova pista, até então mantida em segredo pela polícia, ilumina o nebuloso caso. Sob o comando da delegada Diana Guimarães, as mães desses jovens são reunidas para tentar entender o que realmente aconteceu, e os motivos que levaram seus filhos a cometerem suicídio. Por meio da leitura das anotações feitas por um dos suicidas durante o fatídico episódio, as mães são submersas no turbilhão de momentos que culminaram na morte de seus filhos. A reunião se dá em clima de tensão absoluta, verdades são ditas sem a falsa piedade das máscaras sociais e, sorrateiramente, algo maior começa a se revelar.
Publication Year: 2012
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Eu já vou começar essa resenha com a única pergunta possível: como será que ta a terapeuta do Raphael Montes? Um beijo pra terapeuta do Raphael Montes.
Confesso que cheguei em “Suicidas” cheia de apreensão, curiosidade e uma lista de gatilhos (listados no final da resenha). Já havia lido outros trabalhos do autor e sabia o que esperar, ou assim eu pensava.
“Suicidas” é envolvente, curioso e claustrofóbico do melhor jeito possível. A narrativa dividida em três é extremamente dinâmica e foi uma das partes principais para minha imersão na história.
Apesar dos momentos difíceis (sim, estou falando de você capítulo 25) pedirem um respiro, a leitura flui extremamente bem.
Saio dessa leitura com a vontade de um romance fofinho e a certeza de que nada é o que parece.
Mil beijos da sua resenhista,
Lulu
TW: suicídio (tentativa e incentivo também), violência, assassinato, tortura, necrofilia, gore, consumo de drogas e álcool, homofobia, gordofobia, violência doméstica e pedofilia (menção).