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Uma obra fundamental sobre a mulher negra e os preconceitos socioculturais ainda presentes. Clássico da teoria feminista, Eu não sou uma mulher? tornou-se leitura obrigatória para as pessoas interessadas nas questões relacionadas à mulheridade negra e na construção de um mundo sem opressão sexista e racial.Sojourner Truth, mulher negra que havia sido escravizada e se tornou oradora depois de liberta em 1827, denunciou, em 1851, na Women's Convention – no discurso que ficou conhecido como "Ain't I a Woman" – que o ativismo de sufragistas e abolicionistas brancas e ricas excluía mulheres negras e pobres. A partir do discurso de Truth, que dá título ao livro, hooks discute o racismo e sexismo presentes no movimento pelos direitos civis e no feminista, desde o sufrágio até os anos 1970.Além de examinar o impacto do sexismo nas mulheres negras durante a escravidão, a desvalorização da mulheridade negra, o sexismo dos homens brancos e negros, o racismo entre as feministas, os estereótipos atribuídos a mulheres negras, o imperialismo do patriarcado e o envolvimento da mulher negra com o feminismo, hooks pretende levar nosso pensamento além das suposições racistas e sexistas. O resultado é um trabalho revolucionário, um livro imprescindível, a ser lido por todas as pessoas que lutam para tornar o mundo um lugar livre de opressões de raça, cor, classe e gênero.
Publication Year: 2019
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"Oftentimes I am asked by black women to explain why I would call myself a feminist and by using that term ally myself with a movement that is racist. I say, “The question we must ask again and again is how can racist women call themselves feminists.” It is obvious that many women have appropriated feminism to serve their own ends, especially those white women who have been at the forefront of the movement; but rather than resigning myself to this appropriation I choose to re-appropriate the term “feminism,” to focus on the fact that to be, “feminist” in any authentic sense of the term is to want for all people, female and male, liberation from sexist role patterns, domination, and oppression"