Nunca vi a chuva

Nunca vi a chuva

Stefano Volp

Enjoyment: Quality: Characters: Plot:

Se todos acham que você tem a vida perfeita, como seria justamente você a discordar? De Stefano Volp, uma das vozes mais potentes e brilhantes da nova geração de autores nacionais, Nunca vi a chuva convida o leitor a entrar no diário e na mente de Lucas, um jovem em busca do próprio caminho em um mundo ao qual parece não pertencer, não importa o quanto tente. Em teoria, Lucas parece ter a vida perfeita. Adotado por uma família rica, ele mora em Portugal, tem amigos e uma namorada que ama. Mas se não há nada do que reclamar, então de onde vem esse vazio que não consegue evitar sentir? Quando as brigas com os pais e uma desilusão amorosa o levam a um limite do qual já se aproximava a passos largos, o jovem decide que não há mais motivo para viver. Prestes a tomar uma decisão da qual não há retorno, uma mensagem em seu celular o faz repensar tudo: um vídeo de alguém idêntico a ele, exceto pelo fato de ter uma deficiência visual. Incrédulo com essa reviravolta, Lucas resolve abandonar a vida em Portugal e partir rumo ao interior do Rio de Janeiro atrás de respostas sobre quem é o seu gêmeo e o que isso pode revelar sobre seu passado. Escrito em forma de diário a partir do olhar e da narrativa inconfundíveis de Stefano Volp, um dos grandes novos nomes da literatura brasileira, Nunca vi a chuva é um relato intimista e profundo de um jovem descobrindo seu caminho e seu lugar no mundo.

Publication Year: 2023


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Recent Reviews

Your rating:

  • whozlis
    Apr 23, 2025
    Enjoyment: Quality: Characters: Plot:

    Confesso que não esperava a turbulência emocional que esse livro me causaria até o final. Comecei a leitura acreditando que talvez não chegaria até as últimas páginas, que talvez fosse uma leitura muito adolescente pro meu perfil como leitora, que talvez eu não me encaixasse mesmo no público alvo dessa história. Mas eu fui tão, mas tão positivamente surpreendida que preciso dividir um pouquinho do quão aconchegante foi ter mergulhado em Nunca vi a chuva por esses últimos dias.

    Já conhecia pouco do trabalho do Stefano depois de ler O beijo do rio (que é uma leitura da qual me lembro com frequência, aliás) e me animei com a possibilidade de conhecer mais um dos trabalhos do autor. O início foi um tanto difícil, a personalidade mais imatura do protagonista me deixou um tanto receosa (ainda que entendesse que seu estado mental era um fator importante da narrativa), mas ainda não acreditava que valia um abandono; e que bom que me mantive firme nessa decisão, porque esse acaba de se tornar um dos meus livros queridinhos pra esse ano.

    Foi uma das leituras mais tranquilas que já fiz, a simplicidade da escrita do Volp é receptiva e aconchegante, fica difícil interromper a leitura sem querer continuar por muito, muito tempo. Por mim, teria terminado esse livro bem antes! Foi uma ótima leitura de maratona e tenho certeza de que vai me trazer de volta o gás e a vontade de continuar lendo pelos próximos dias.

    Deixo os detalhes da trama de lado por acreditar que cada experiência de leitura será única. Sei que saí com alguns lembretes a mais sobre o exercício mais justo da gratidão e da tentativa, mesmo nos momentos de mais turbulência, de buscar motivos pra continuar tentando. Rafael e Lucas terão o espacinho deles na minha lista de personagens queridos por um bom tempo.

    Crio cada vez mais afeição pelo trabalho do Volp e espero poder acompanhar cada vez mais sua evolução como autor.

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